sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O oito e o oitenta do oito ao oitenta.

Sexta-feira. Acabou o dia de trabalho e estou cansado. Foi uma semana cansativa. Não quero ir sair à noite para uma discoteca, mas quero fazer alguma coisa. Quero estar com a malta. Quero ver gajedo. Quero beber um copo a meio gás.
O primeiro telefonema rapidamente se transforma em dez. Começa a dança das combinações. Vamos para ali, não vamos para acolí e decide-se ir para acolá.
Já no boteco, a grupa adensa-se. Primeira cerveja. Conversa. A semana foi porreira e tal. Segunda cerveja. Terceira cerveja. De repente, sem dar por isso, sexta cerveja. O amigo do lado não está cansado e ainda quer ver no que dá aquela noite. O amigo do lado pede um Whisky. Chega o Whisky. Olho para o empregado a servir o Whisky do amigo do lado. Sétima cerveja. Já não sabe bem. Já estou com barrigão. Garçon! Mais um desses por favor! (aponto para o copo do amigo do lado). Primeiro Whisky. O boteco começa a animar. Começa a chegar o gajedo. Primeiro eye contact com a mesa do lado. Segundo Whisky. A mesa do lado levanta-se para fumar um cigarro. Dois amigos também. Terceiro Whisky. "Qual é a boa de hoje?". Conversa de circunstância. Começo a ficar tocado. Quarto Whisky. Decidiu tudo ir para uma festa em Botafogo. Quinto e último Whisky antes de ir para casa. Não. Antes de ir para a festa. Não foi difícil convencerem-me. Estou bêbado. Chegado à festa. Quinto Whisky. Primeira volta para ver espaço e ambiente. Pista de dança. Sexto Whisky. Malandragem. Falta de memória. Décimo Whisky.
Casa.


Sou oitenta e sou oito. Sou oito e sou oitenta.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nordeste volta após lesão prolongada no dedo do meio da mão direita.

"Longos foram os meses de recuperação após o fatídico dia em que Nordeste, jogador pouco influente e ainda menos decisivo da Blogspot contraiu uma contusão ao nível do dedo do meio da sua mão direita. Houve mesmo quem pensasse que ia terminar a sua (ainda) curta e medíocre carreira, mas com muita persistência e força de vontade, conseguiu ultrapassar todas as barreiras de um pesadelo que parecia infindável. Conta-nos Nordeste que "se não fosse o apoio incondicional da minha família, seguramente eu não estaria onde estou hoje." e que "estes últimos meses foram muito duros, mas fizeram de mim uma pessoa mais forte, pois agora sei que consigo superar todo o tipo de adversidades." Nordeste, recorde-se, está fora dos relvados desde 21 de Fevereiro de 2011 e nem com a ajuda de especialistas conseguia mostrar o dedo magoado às pessoas de quem não gostava. "Em algumas alturas da lesão eu simplesmente não conseguia sair de casa, tudo para não arriscar ver o simão ou o moutinho na rua e não ter o dedo do meio para lhes mostrar."
O jogador fez ontem o derradeiro treino para o seu (não ansiado) regresso, que está marcado para hoje e que vai servir "para mostrar aos críticos que ainda estou vivo, quer queiram, quer não queiram."
Nordeste deixou ainda uma palavra aos seus fãs dizendo que "quem sempre me apoiou pode esperar muito trabalho e o máximo de empenho da minha parte" e terminou dizendo "depois da tempestade vem a bonança, bitches".


Fonte: Jornal Mensal da Blogspot