sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Do Make Say Think

Olha desculpe, era para viajar enquanto ouço música, se qué's ber. (se qué's ber é o termo que vem em substituição do se faz favor, para quem não sabe)
Os Do Make Say Think, além do nome extraordinário que têm, conseguem satisfazer-nos este pedido.
À medida que vamos ouvindo a sua música, vamos pensando. Vamos pensando em tudo o que nos vem à cabeça. Coisas boas, coisas más, coisas que passaram, coisas que estão para vir.
Não, não é uma banda que move multidões, nem é uma banda que agrada a todos, pois os seus sons são maioritariamente instrumentais, mas se me perguntarem se é ou não uma banda do cacete, o que é que eu respondo?
Claro que sim fodasse!

Aqui fica A Tender History in Rust, uma música que tem contornos de magia. Uma daquelas músicas para desfrutar de olhos fechados (mas sem abichanar).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Guess who's back.
Back again.
Liedshow's back.
Tell a friend.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Precisar e Querer.

Quero porque preciso ou preciso porque quero?
O querer é diferente do precisar.
O querer é um sentimento frágil.
O querer é algo que nos entranha na mente e nos faz tomar um rumo.
O querer é um sentimento inocente. Um sentimento simples.
O precisar manifesta-se através de impulsos.
O precisar é um sentimento que se transforma em posse.
O precisar é desonesto, complexo e sujeito a manipulaçoes.
O precisar é letal.
Quero tanto que preciso ou preciso tanto que quero?
Nenhum dos dois. Quero, mas não preciso.

Playing For Change

Os Playing For Change nasceram de um projecto de cariz social, que tem como conceito unir os povos através da música.
A ideia foi pegar em músicos de países e raças diferentes e -los a cantar o mesmo som em diferentes alturas, para depois juntar tudo numa só música.
Com esta ideia conseguiram a contribuição de cantores famosos, como o Bono (U2) e Manu Chao.
Se só a ideia em si é genial, os sons não lhe ficam atrás.
Estes vídeos tiveram tanta visibilidade e força, que a organização decidiu juntar os diversos membros e fazer disto uma banda que, na actualidade, está em tour por este Mundo fora.
Fica aqui o vídeo onde o criador deste projecto explica o seu conceito e fica também o seu canal de Youtube, onde poderão explorar mais coisinhas boas.

One Love:



Stand by me:



Don't Worry:



War/No more trouble:



Chanda Mama:

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os traques.

Há várias formas, tipos e sentimentos diferentes ao dar um traque.

A primeira não vem por necessidade mas sim por gozo puro. Normalmente, quando uma pessoa solta um traque aliado a este sentimento, este sai alto e bom som, seguido duma gargalhada da pessoa que soltou o gás e de um comentário cómico ("vai vescá-la!")

Outra forma de soltar um traque é aquela em que o interveniente faz um movimento indesejado pelo seu corpo e, sem querer, solta um traque que, em certas circunstâncias pode ser fatal para o seu estatuto social. Este tipo de traque é normalmente seguido de um sinal de descuido ("ups") e de uma justificação imediata ("juro que me saiu, a sério.")

Mas há muitas mais formas de dar traques. Outro exemplo é aquele em que o interveniente foi para a cama com uma pessoa com quem não está 100% à vontade. Mas depois de uma noite inteira de copos (entre eles muita cervejinha, para avivar o traque), de respirações ofegantes e de meter traques para dentro, o interveniente, se for cuidadoso, desloca-se à casa de banho para soltar o tão esperado traque. Este tipo de traque é seguido de um sinal claro de satisfação ("aaaaahhhhhhhhhhh!"). Se o interveniente não for cuidadoso pode pôr em risco futuras relações com a pessoa com quem dormiu, devido ao facto do cheiro de um traque deste tipo não ser nada agradável.

Temos ainda o traque malandro. Este tipo de traque é solto na sua maioria em locais públicos, como elevadores. O traque malandro é ninja e vem seguido de...nada. É um traque que causa um mau estar entre todas as pessoas que estão no elevador, com a excepção do nosso interveniente. Este mau estar vem de várias razões. Além do cheiro que se faz sentir, ninguém se quer sentir culpabilizado por este traque malandro. Outro dos problemas é que nada é mais desconfortável do que cheirar um traque desconhecido.

Finalmente temos o traque de surra. Este traque é aquele em que o interveninete, por exemplo, ao andar na rua, se deixa ficar para trás propositadamente para soltar o gás. Este traque é normalmente seguido por um olhar para a esquerda e direita, confirmando que ningém observou este momento de magia.

(Gosto da palavra traque. Notou-se?)

Mas às vezes uns desses traques podem correr mal: