sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A ENORME piada desta sexta-feira é:

Esta.

E a grande alegria foi esta.

Redemption

Em tom de brincadeira, digo que ainda pensei em ir dar uma perninha ao Marquês para dar umas quantas voltas à rotunda a buzinar, dado o tamanho das saudades que tinha de uma noite destas.

Próximos passos: Ir o mais longe possível na Euro League (JJ style) e ir ao ninho de ratos lixar o campeonato à escumalha que lá joga.
Peço desculpa a quem se ofende com este tipo de comentários, mas esta será a única forma de "salvar" um campeonato condenado ao fracasso.

(PS: Mas o Record este ano não tem vergonha na cara?!)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E se a tua casa também encolhesse?



"Global Warming.
When you feel it, is already too late"

Simplesmente genial.

A ideia, o facto de ser filmado praticamente num só plano, a música e o copy final.

Brilhante.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fónix



Depois de ver a confirmação destes senhores no Alive! voltei a ouvir este álbum (não, não é o último!) e o vicio neste som é maior que sei lá o quê.

Standing in line, I think you're pretty
Lying on your bed, I think you're pretty too
Young girl curl your hair at night
Hook up with me, meet at the rally

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ócapas

Acordei (atrasado), arranjei-me (a abrir), peguei no automóbél (a 200) e cheguei a Oeiras (já cansado) para mais um (fatídico) dia de trabalho. (O facto de não ter férias há mais de um ano faz com que nos dias que correm chame fatídicos a todos os meus dias de trabalho).
Fui (a correr) buscar um café, liguei (em movimento Flash Gordon) o computador e sentei-me (de uma forma bastante veloz) a trabalhar.

Entre coisas que havia para despachar de manhã fui lendo notícias e jornais (maioritariamente desportivos, pois não me apeteceu ver em que encrencas é que o nosso Primeiro-ministro se meteu no dia de hoje) e descobri duas capas, igualmente más, que me obrigam a espezinhar, uma mais que a outra, neste espaço de opinião pessoal, enquanto o posso fazer, porque mais dia menos dia o "Engenheiro" começa a fazer uma razia aos blogues, mesmo quando este post em nada tem a ver com o dito cujo.

A primeira foi-me dita pelo meu amigo Morales, que aparenta ter bazado.
É a capa do novo álbum de MGMT e parece-me que o comentário dos senhores do Pitchfork não podia ser mais acertado "We're pretty sure these dudes are just fucking with us at this point."
Esta capa (que será mais uma raspadinha, ou instantânea para muita gente) vem de encontro ao que muitos de nós já tínhamos percebido: Estes manos são o supra-sumo da mamadice.

A segunda é de um jornal desportivo bem conhecido por todos nós e fala de visita da escumalha a Berlim, para jogar contra o Hertha e simplesmente não tenho palavras para descrever o absurdo e o fácil que é para uma pessoa lembrar-se desta capa. Como é que o seu criador não tem vergonha na cara e apresenta isto ao seu chefe e, como é que o próprio do chefe aprova a ideia "genial" e o jornal segue assim para as bancas, é algo que não me entra na cabeça.

Os primeiros têm desculpa por serem meio tarados e no seu ramo até se podem dar ao luxo de fazer coisas deste género, agora os segundos...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

-Olhe desculpe, não se importa de retirar o cd que tem no seu carro há mais de um mês?
-Não. Não sou a favor disso. Sou Contra isso.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ladies and Gents....

Welcome....






...to perfection.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Olive Tree Dance



Este vídeo remonta à noite passada. O local é Santiago Alquimista, palco de grandes actuações musicais.
A banda é Olive Tree Dance e sinceramente, esqueçam tudo o que viram até hoje.
Nada é igual, aliás, nada é 10% parecido com o que se passa num concerto desta banda.
Estes rapazes portugueses têm a capacidade de nos fazer mexer, seja da maneira que for, durante o concerto inteiro. Pelo menos foi isso que aconteceu comigo, ontem.
Não sei qual dos membros da banda se destaca, mas pela reacção do público será o rapaz que toca Didgeridoo (Renato Oliveira).
"Toca o quê?!" - Toca Didgeridoo e para ajudar à festa não se apresenta em palco só com um instrumento com esse nome magnífico. O homem traz vários, cada um com o seu som característico. O impressionante foi vê-lo a soprar durante 1 hora e meia sem lhe faltar o ar. Especialmente sabendo que (não sejamos ingénuos) algum tipo de fumos o homem ingere.
"Mas o gajo toca o quê?!"
- Toca Didgeridoo!
Imediatamente a seguir vem o jovem da chamada 'Multi-Percussão' (Magupi). Multi porque dentro desta hora e meia deve ter tocado mais de 50 instrumentos distintos. Sempre com ritmo, sempre a saber quando os devia tocar. Das duas uma, ou está ali uma capacidade de improviso fora do comum, ou uma memória incrível.
O baterista (Hugo Danin) também é um personagem bastante realçado nesta banda, com actuações a solo, com improvisações de pratos em cima de tambores e boa interacção com o público.
A cantora (Rita) foi convidada e apenas actuou em duas canções, sendo que quase na totalidade, não há letra nem voz a acompanhar a música desta banda.

A mistura de instrumentos é incrível e o som não nos deixa parar um único segundo.
Quem tiver oportunidade de os ver não falhe, porque é diversão pura!

Tenho de fazer uma menção honrosa à "Mima Diabólica", que podem ver no fim do vídeo. Mais uma pessoa que contribuiu em bruto para uma noite de grandes rizadas.

Myspace da banda, aqui.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Abram alas, lá vem ela!




É o dia da sua apresentação oficial.
É o dia mais feliz da sua vida.
Ninguém a aplaude à chegada, mas todos abrem alas, desconfiados.
Chegou para ficar. Chegou para falar e ser falada.
É uma posição nova para ela. É um sentimento estranho para todos.
Mas ela já chegou há algum tempo. Foram poucos os que se aperceberam.
Chegou a 15 de Novembro de 2009 e com ela chegaram novas e renovadas pessoas.
Características? É desmedida, matreira, vem quando menos se espera e traz algum incómodo que, não sendo instantâneo, vai corroendo lentamente até incomodar de forma agressiva.
Quando chega nem se dá por ela, mas à medida que o tempo passa vai mostrando as suas garras.
Não é bem-vinda, mas parece que tudo se conforma com a sua estadia.
Uma das suas grandes valências é causar impotência alheia, devido à sua própria impotência.
Há quem fique feliz com a sua chegada. Há quem fique devastado...

Olá medíocridade.



Espero que morras.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Merdugal

"Agora, vou pegar numa catana e vou, à bruta, destruir todas as coisas que estejam no meu caminho, para poder avançar o mais rápido possível e chegar ao meu destino, sem percalços."


Ele é no futebol, ele é na política, ele é no zé povinho, ele é na pedofilia,(...)
Este país está mesmo feito em merda.

Mário Crespo

Artigo do Mário Crespo que o JN achou por bem não publicar, invocando que contém matéria noticiosa que carece de investigação, terminando assim uma colaboração de dois anos de crónicas.


"Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada."


"I will make them an offer they won't refuse..." A frase é com certeza daquela pessoa armada em George Clooney, que eu não sou capaz de chamar pelo nome.

Dizes bem Mário...que perigosa palhaçada.
Continuam os toquezinhos de ditador deste boiola. Culpado? Culpados são os que votaram nele, mesmo não havendo oposição de jeito.
Não há um escândalo em que esta reles pessoa não esteja enfiada e continua a eliminar todos os obstáculos que se colocam mais ou menos ao de leve no seu caminho.
Com tantos problemas para resolver duvido que haja tempo para governar o país, que é o que mais interessa.
E lá contiuamos nós a bater no fundo. Lá bem fundinho.