segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ali.

Está ali. Exactamente ali e ali vai continuar. Ali teve a sua primeira experiência. Ali olha para toda a gente, com um ar frio e seco. É ali que se mantém imóvel, sem falar, sem suar. É dali que todo o mundo lhe passa ao lado. É dali que nós, pessoas comuns, o usamos. Sem que ele tenha escolha. Sem que tenha opinião. Vive enclausurado nele mesmo. Refém dos seus próprios pensamentos. E é bom que sejam bons.
E é daqui que eu o vejo ali, a ele e a muitos outros como ele.
Ele é o candeeiro que está ali e esta foi a "ode" à solidão dos objectos.

1 comentário:

Barros disse...

http://www.youtube.com/watch?v=NRAhyl1fC4w&feature=related